quarta-feira, outubro 05, 2005

Teve um tempo em que eu decidia o que eu queria fazer. Fazia da forma que fazia sentido pra mim, embora tenha encontrado um monte de gente que dizia que era errado...
Hoje continuo agindo de acordo com meu sentimento do que é o certo e o errado, se é que existem certos e errados...As vezes eu tenho que fazer o que é errado pra poder revelar o que é certo. Às vezes eu penso que faço o certo, e erro. Viver é muito complicado.
E a gente sabe que tá vivo, que viveu, que tá vivendo, quando pega um livro de infância e se emociona de forma quase inacreditável, tal qual se emocionou quando leu pela primeira vez. Esse final de semana reli "Meu Pé de Laranja Lima" de José Mauro de Vasconcelos. Agora vou reler "Rosinha, minha canoa". Só entao estarei preparada para ler o "Código da Vinci". Segundo um profesor meu, o autor, Dan Brown, é hábil ao ponto de fazer com que todos os defeitos “literários” do livro se tornem desprezíveis. Isso mesmo: desprezível. Porque é a história, o enredo que se sobrepõe.
É tão engraçado. Ler o "Código da Vinci" e dizer numa mesa de bar que está adorando o livro virou simbolo de inteligência. Mas nunca vi ninguém comentar sobre o livro. Fazer um comentário consistente. Como bem disse Polzonoff, Dan Brown se assemelha a Paulo Coelho. Disse que do ponto de vista literário o livro é ruim. E é mesmo. "Os personagens são mal construídos, os clichês se repetem, as frases são primárias, como também é primária a escolha do vocabulário." E por aí vai. Mas…eu to atras mesmo é de entretenimento...

Um comentário:

Anônimo disse...

Sentimentos e muita sensibidade é o que precisamos aprender para viver bem, Constance. Sua casa está bela. beijo