Um estudo publicado na revista científica British Medical Journal aponta que a felicidade de uma pessoa não é só uma escolha ou experiência individual, mas que está ligada "à felicidade dos indivíduos aos quais a pessoa está conectada, direta ou indiretamente".
Usando análises estatísticas, os pesquisadores Nicholas Christakis, da Escola de Medicina de Harvard, e James Fowler, da Universidade da Califórnia, mediram como as redes sociais estão relacionadas com a sensação de felicidade de uma pessoa. Segundo os dados do estudo, a felicidade de uma pessoa pode "contagiar" aqueles com quem ela se relaciona.
"Pessoas que estão cercadas de pessoas felizes e aqueles que são centrais nessas redes de relações têm mais tendência a serem felizes no futuro".
Há tempos que se procura justificar o individualismo (que não deve ser confundido com egoismo), e isso agora vem ajudar bastante. Se lutarmos para obter nossa própria felicidade estaremos indiretamente ajudando a fomentar a felicidade nos outros.
Eu só faria uma observação: isso tudo vale, mas para personalidades sadias.
Existem algumas pessoas que tem um tipo "desviado" de personalidade e que conseguem
obter felicidade quando observam (ou tornam!) os outros infelizes.
Mas o ponto é o seguinte: se amigos felizes nos fazem felizes, então temos de nos fazer felizes porque fazer alguém feliz exige sacrifício, mas fazer-se feliz nunca é sacrifício e com isso nossos amigos serão felizes e se eles fizerem a mesma coisa por si, nos farão felizes também.
De certa forma, a felicidade geral é um esquema de pirâmide.
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