Vivemos na cabeça das outras pessoas. Legal essa forma de interpretar a nossa existência, não é?
Se eu desaparecer com todas as pessoas, minha vida deixa de ter sentido. Será que criamos filhos para legitimar a nossa existência? Para que alguém lembre da gente?
Somos obrigados o tempo todo a sermos inesquecíveis.
Acho que a Fernanda me esqueceu....
"Guardar...guardar...guardar...
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la
Em cofre não se guarda nada
Em cofre perde-se a coisa à vista
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la
Mirá-la por admirá-la
Isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado
Estar acordado por ela
Estar por ela
Ou ser por ela."
(Antônio Cícero)
Um comentário:
acredito que continuemos a existir nas pessoas que nos conheceram e que com elas trocamos. Depois continuaremos nas pessoas que essas pessoas conheceram e assim por diante eternamente.
Também acredito, que os filhos nos continuem para além disso com a nossa herança genética.
... acredito que o tempo de vida é curto.
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