Gosto do humor voltado para a inteligência do interlocutor. Detesto o humor que rebaixa o outro, que não respeita a sua inteligência, que presume da sua debilidade intelectual. O humor crítico, como o do Woody Allen em seus bons tempos, é bem interessante. Até porque começa com uma auto-crítica.
Pastelão já não gosto.
Uma vez, nao sei bem onde, eu li uma historinha. Era uma história perfeita, e como era perfeita, parecia não ter lugar no nosso mundo- achei uma gracinha.
Existem histórias, que de tão perfeitas não chegam a ter um fim. São para sempre. para serem contadas. São histórias encantadas. Ousei fazer algumas adaptações seguindo o mesmo estilo:
Ela não queria... Ele também não...Ela se chegou. Ele se esquivou. Ela não perguntou. Ele foi escutando. Ela não disse não. Nem sim. Ele foi ficando. Ela foi deixando. Ele não queria. Ela também não queria. Mas também tanto fazia. Ela estava longe. Ele estava ao lado. Ela estava amando. Ele acostumando. Ele contemplava admirado. Ela não se admirava. Ele se inquietava. Ela acalmava. O coração dela batia forte. Ele começou a ouvir. Seu Coração já não era surdo....
Acho que vou começar a fazer uma listinha de coisas que eu queria:
1.Queria saber escrever poesias. Eu ia tentar expressar coisas que eu não consigo compreender...E são tantas coisas que fogem a minha compreensão!!!
2. Eu queria também um manual que me ensinasse a sobreviver!
3. Queria que as palavras não saissem fugindo da minha boca e que eu não tivesse preguiça de sair correndo atrás delas.
Vou continuar depois...
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